Invisibilidade
Como parte de um sistema bem mais largo do que o nosso Mundo pessoal, a questão da Invisibilidade tem sido, era após era, uma questão coletiva traduzida tantas e tantas vezes para processos coletivos de descriminação social, étnica, cultural e de valores políticos e religiosos. Os sistemas onde germinámos enquanto unidades individualizadas, são permeados de histórias de Invisibilidade, histórias essas, que se perpetuam de geração em geração até Hoje. Tantos de nós se sentem Invisiveis, não vistos, não Reconhecidos. Este sentimento profundo espelha uma necessidade humana ainda mais profunda: Conexão.
A nossa busca por sermos Vistos é, na verdade, uma busca por sermos Amados.
Por nos reconectarmos.
Traduzindo isto para a nossa #marcapessoal, como aprendeste a ser Invisivel e permaneces invisivel no teu sistema familiar, esta pode ser a razão para a tua marca pessoal permanecer invisivel no teu mercado profissional. Ou, pelo contrário, exaltares a tua Visibilidade num mercado onde sem Autenticidade, projetando tantas vezes uma imagem tua pouco real, se perpetua um sentimento de Desconexão. Tantos de nós, tão (des)acompanhdos. Milhares de comentários e likes diários e, no final do dia, um Vazio tão grande e aquela sensação que há, afinal, algo de essencial que permanece escondido.
Flutuamos entre a Vergonha de sermos vistos, a obsessão de sermos vistos e a solidão por não nos sentirmos vistos. E deixamo-nos afogar nesta tirania e paranóia Social que alimentamos pelo medo de um dia, na nossa Invisibilidade, desaparecermos aos olhos do Outro e até, quem sabe acima de tudo, a Nós Mesmos.
Mas e se, o ponto de partida fosse outro: Se eu me Visse, em primeiro lugar a mim Mesma? Se eu tirasse tempo para Ver o Outro? Se eu me conectasse para me conectar?
Vejo para Ser Visto. Escuto para Ser escutado. A invisibilidade não é apenas uma questão individual, mas também um problema sistémico que continua a afetar hoje grupos inteiros, tanto como ao longo da nossa História. Talvez até mais pois permanecemos perdidos nas nossas neuroses atrás de um ecrã, milhões. Unidos na desUnião.