Brand Masterclass: Os óscares – A passadeira Vermelha

Hoje olhamos para a Passadeira Vermelha.

Quando Billy Porter surgiu nos Óscares de 2019 vestindo uma criação de Christian Siriano – um smoking na parte superior que se alargava num imponente vestido de veludo preto – criou instantaneamente um dos momentos mais comentados da história recente do tapete vermelho. Mas o que tornou este momento tão poderoso do ponto de vista do branding pessoal? Porque nada aqui é acidental. Neste lugar a narractiva pessoal, social e cultural apresentaram-se naquele tapete.

E porquê é relevante falar sobre isto? Porque mesmo que nunca pisemos o famoso tapete vermelho de Hollywood, enfrentamos regularmente momentos de alta visibilidade que funcionam exatamente da mesma forma – instantes críticos onde a nossa marca pessoal é exposta, avaliada e potencialmente redefinida. São muitos ao longo da vida: a primeira Impressão Profissional, aquela apresentação decisiva, o evento de networking, a reunião virtual. Tudo momentos de:

Alto escrutínio – Sentes os olhares avaliativos, mesmo que discretos

Tempo comprimido – Tens um período limitado para causar impacto

Elevado potencial de impacto – O momento pode abrir portas significativas

⋇ Pressão de autenticidade – Precisas de parecer natural mesmo em circunstâncias artificiais

Poucas pessoas terão a oportunidade ou o desejo de fazer uma declaração tão dramática, mas os princípios por trás do momento de Porter são universalmente aplicáveis:

⋇ Alinhamento visual com valores: Que elementos visuais da tua presença profissional comunicam claramente os teus valores fundamentais?

⋇ Consistência com coragem: Como podes manter a consistência da tua marca enquanto introduzes momentos de ousadia que captam atenção?

⋇ Autenticidade performativa: Como podes garantir que mesmo os teus momentos mais cuidadosamente planeados refletem genuinamente quem és?

⋇ Confiança incorporada: O que comunicarias se o teu corpo irradiasse a mesma confiança inabalável que Porter demonstrou?

Estes lugares são lugares liminares: lugares onde a tua identidade é negociada e apresentada.
Mais do que te conformares ou te rebeliares cegamente, todos podemos tomar decisões conscientes sobre como nos apresentamos nestes momentos que, queiramos ou não, são iniciadores e ativadores sociais, ritos de passagem que podem ter um impacto a longo termo nas nossas oportunidades e trajectórias profissionais.

Talvez não tenhamos fotógrafos a gritar os nossos nomes ou milhões de espectadores a analisar as nossas escolhas, mas os nossos próprios “tapetes vermelhos” são igualmente significativos para as nossas jornadas pessoais e profissionais. A questão permanece: como escolherás caminhar o teu?

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