Brand Masterclass: Os Óscares

COMEÇAMOS PELO HOST
O anfitrião dos Óscares é aquela pessoa que, durante uma noite, tem o trabalho aparentemente impossível de entreter os maiores egos de Hollywood na sala e milhões de pessoas em casa, tudo isto enquanto tenta não suar demais sob os holofotes (para mim certamente seria uma missão impossível).

Isto equivale mais ou menos a ser o mestre de cerimónias do casamento mais stressante do mundo, onde os convidados usam vestidos de 50 mil euros e todos (quase…) têm discursos preparados., onde um passo em falso e acabas como tema de conversa de café (multiplicado pelas multiplataformas online) durante semanas – e não pelo motivo que gostarias.

O que me fascina é como isto é um reflexo amplificado do que todos enfrentamos: como ser autenticamente nós mesmos enquanto lemos a sala? Como fazer piadas sem ofender ninguém (missão quase impossível em 2025)? Como brilhar sem parecer que estamos desesperados por atenção?

Falemos honestamente: ser host dos Óscares é como andar numa corda bamba sobre um abismo de memes e críticas nas redes sociais. Mas também é perceber que risco faz parte e, mesmo com medo, avançar porque é aí que descansa a vulnerabilidade mais profunda e genuina.

Há momentos únicos que servem para reescrevermos a nossa narrativa profissional e por mais que tenhamos medo deles sabemos duas coisas: primeiro, esse momento não voltará e segundo, há sempre um novo amanhã (e estratégias para gerir danos de reputação (emoji a RIR descontroladamente).

Com o host temos 3 coisas que podemos mimetizar na nossa carreira:

A coragem de assumir riscos calculados,
a importância de manter autenticidade mesmo sob pressão
e, last but not the least… a capacidade de servir um propósito maior sem perder a nossa voz única.

Parecem-me tudo coisas fundamentais nos tempos que correm… em que parece que nos é pedido a todos fazermos frente a um russo (a minha piada favorita da noite).

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